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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

VII – Progressão dos Espíritos [Parte 2 de 3]


“Mesmo as noites totalmente sem estrelas podem anunciar a aurora de uma grande realização”
[Matin Luther King]

Pergunta 119. Deus pode livrar os Espíritos das provas que devem sofrer para chegar à primeira ordem?
— Se eles tivessem sido criados perfeitos, não teriam merecimento para gozar os benefícios dessa perfeição. Onde estaria o mérito sem a luta? De outro lado, a desigualdade existente entre eles é necessária à sua personalidade, e a missão que lhes cabe nos diferentes graus está nos desígnios da Providência, com vistas à harmonia do Universo.
Comentário de Kardec: Como, na vida social, todos os homens podem chegar aos primeiros postos, também poderíamos perguntar por que motivo o soberano de um país não faz, de cada um dos seus soldados, um general; por que todos os empregados subalternos não são superiores; por que todos os alunos não são professores. Ora, entre a vida social e a espiritual, existe ainda a diferença de que a primeira é limitada e nem sempre permite a escalada de todos os seus degraus, enquanto a segunda é indefinida e deixa a cada um a possibilidade de se elevar ao posto supremo.

Pergunta 120. Todos os Espíritos passam pela fieira do mal para chegar ao bem?
— Não pela fieira do mal, mas pela da ignorância.
Pergunta 121. Por que alguns Espíritos seguiram o caminho do bem, e outros, o do mal?
— Não têm eles o livre-arbítrio? Deus não criou Espíritos maus; criou-os simples e ignorantes, ou seja, tão aptos para o bem quanto para o mal; os que são maus, assim se tornaram por sua vontade.
Pergunta 122. Como podem os Espíritos, em sua origem, quando ainda não têm a consciência de si mesmos, ter a liberdade de escolher entre o bem e o mal? Há neles um princípio, uma tendência qualquer que os leve mais para um lado que para outro?
— O livre-arbítrio se desenvolve à medida que o Espírito adquire consciência de si mesmo. Não haveria Uberdade, se a escolha fosse provocada por uma causa estranha à vontade do Espírito. A causa não esta nele, mas no exterior, nas influências a que ele cede em virtude de sua espontânea vontade. Esta é a grande figura da queda do homem e do pecado original: uns cederam à tentação e outros a resistiram.
Pergunta 122. a) De onde vêm as influências que se exercem sobre ele?
— Dos Espíritos imperfeitos que procuram envolvê-lo e dominá-lo, e que ficam felizes de afazer sucumbir. Foi o que se quis representar na figura de Satanás.
Pergunta 122. b) Esta influência só se exerce sobre o Espírito na sua origem?
— Segue-o na vida de Espírito, até que ele tenha de tal maneira adquirido o domínio de si mesmo que os maus desistam de obsediá-lo.

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